sábado, 21 de novembro de 2009

A noite percorria tranquilamente, entre os copos de cerveja e risadas já conhecidas a um bom tempo. O clima de felicidade se misturava ao calor e o bafo quente que nos rodeava e que realmente não era de grande importância, até porque a cerveja estava gelada e era isso o que importava. Amigos, bebida, gargalhadas e não é que você sai do meio da multidão com aquela cara de cachorro sem dono e me faz perder até o raciocínio da conversa. O coração bateu como nos velhos tempos e o sorriso logo ficou mais estampado na cara. E o resto da noite, acho que eu só tive ouvidos para você e te odiei como naqueles dias eu te odiava. Aquele ódio com amor que sempre reinava. Ódio, amor, risada, conversa, abraço, beijo, senta no colo, levanta, ri mais um pouco e conversa um tanto e parecia que nunca nos tinhamos separado. Parecia que tava tudo igual a antigamente...


Amor incubado,
amor de gente sem culhão,
amor de gente que não se decide,
amor pra sempre.

terça-feira, 10 de novembro de 2009



Madrugadas atravessadas feito dois diabos;
Pecamos até o espírito nos abandonar o corpo;
Caímos exaustos, murchos de nosso vício maior...
E dormimos como os anjos.