Não sei muito bem aonde termina a realidade e começa a ficção, talvez a Lisbela seja tanto eu quanto eu sou ela. Talvez ela só seja um pseudónimo que eu uso para escrever minhas loucuras mais profundas e meus desejos ocultos ou talvez existam dias que eu só esteja cansada do meu verdadeiro nome e use este nome falso, como quando conheço pessoas novas e lhes digo um nome qualquer para que não consigam me encontrar nunca mais.
Ultimamente devo dizer que sim, Lisbela ou eu, quem você preferir, andamos meio mortinhas e apagadas. Ficamos cansadas de toda essa vida agitada, bebedeiras, pessoas estranhas, lugares escondidos. Encontramos um alguém que conseguiu acalmar todas as nossas inquietudes e aflições.
E apesar de existência de dias aonde a vontade de sair correndo e de se entregar nos braços de outro só por uma noite ou duas, seja muito forte, acredito que o que tenho, por enquanto me basta. E pouco importam as ligações, mensagens e textos bonitos sobre exalar tesão, barbas e membros pulsantes.
O que importa é o que você escolheu pra viver agora, e a Lisbela já escolheu seu caminho...
Talvez ser amada todos os dias seja o que todos realmente precisem em algum momento de suas vidas. E com relação a Lisbela e ao meu verdadeiro eu, só devo dizer que somos a mesma pessoa, uma menina mulher como qualquer outra. Meio louca, impulsiva, com tesão exalando e um desejo de poder controlar o mundo todo ou pelo menos o mundo que esta a sua volta. Lisbela, a personificação de qualquer inquietude dessas meninas mulheres...
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