domingo, 3 de maio de 2009

O Balanço dos Quadris

Somos um par perfeito de tão puros pecadores
De corpos tão sedentos um do outro.
A tua voz sussurrando ao pé do meu ouvindo
Enquanto eu imagino milhares de formas pra que meus dedos cheguem a percorrer cada centímetro de seu corpo...
Seu corpo, esse, onde quero me perder loucamente, desesperadamente... brasivamente!
Ai meu bem, minha espinha sente as conseqüências da imaginação corrente, do desejo de minha pele arrepiada na sua, do meu prazer buscando o seu.
Por vezes seu apetite me soa efêmero e suas linhas chacotas,
Mas esqueço tudo quando você me relata o modo como conjectura o entrelace de nossas pernas... É quando eu mais aspiro fartar essa vontade que me enlouquece e consome.
A descrição do seu sexo veemente me toma com intensidade delirante...
Só quero estar ao teu redor usar e gozar calorosamente.
Minha mente doentia, carcomida por pensar em não ter os deleites do teu corpo nu sobre o meu, num encaixe exímio num ritmo próprio, criado por nós...
Como quero ser sua, estar nos teus braços, no teu corpo em todo lugar que seja você...
Ah! Como eu te quero... por inteiro meu bem... por inteiro!

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