Nos dois

Você deitado assim do meu lado, não fazendo nada, faz todo o sentido.
Não é errado, mas também não é certo.
Não é verdadeiro, mas também não é mentira.
Não é amor, mas também não é ódio.
Meios termos nesse meio tempo que se passou.
Você ao meu lado, não fazendo nada, faz todo o sentido...
Abraçados, juntinhos, assim um do lado do outro, faz todo o sentido.
Vendo as fotos agora, até parecemos um daqueles casais normaizinhos, mas normalidade não é com a gente. Nosso lema é escandalizar, fazer baderna, falar encancaradamente sobre nossas façanhas mais trashs.
Acho que deu pra perceber por hoje, como eu sou meio louca e noiada. Acho que você ficou meio aprenssivo sobre a situação, qualquer um dos outros fica quando descobre esse lado. Ou talvez você nem tenha ligado, você nunca liga pra nada mesmo. Nunca se importa muito com as coisas. Esta tudo bem da maneira que esta, deixa a vida continuar pra ver até aonde ela vai...


E pra que tudo isso? Eu só queria te fazer parte de um texto, te guardar comigo e poder depois me lembrar dessa historia maluca de quando nos dois, abraçados, assim juntinhos, algum dia, fez todo o sentido.

A noite percorria tranquilamente, entre os copos de cerveja e risadas já conhecidas a um bom tempo. O clima de felicidade se misturava ao calor e o bafo quente que nos rodeava e que realmente não era de grande importância, até porque a cerveja estava gelada e era isso o que importava. Amigos, bebida, gargalhadas e não é que você sai do meio da multidão com aquela cara de cachorro sem dono e me faz perder até o raciocínio da conversa. O coração bateu como nos velhos tempos e o sorriso logo ficou mais estampado na cara. E o resto da noite, acho que eu só tive ouvidos para você e te odiei como naqueles dias eu te odiava. Aquele ódio com amor que sempre reinava. Ódio, amor, risada, conversa, abraço, beijo, senta no colo, levanta, ri mais um pouco e conversa um tanto e parecia que nunca nos tinhamos separado. Parecia que tava tudo igual a antigamente...


Amor incubado,
amor de gente sem culhão,
amor de gente que não se decide,
amor pra sempre.

Madrugadas atravessadas feito dois diabos;
Pecamos até o espírito nos abandonar o corpo;
Caímos exaustos, murchos de nosso vício maior...
E dormimos como os anjos.

Depois dele

É difícil chegar a admitir isso mas ela foi forte o bastante e começou a pensar sobre a sua vida, pensou em todos eles depois DELE, pensou nas coisas que aconteceram, o fatores, os produtos, os consequentes, o coração e a segurança. E só conseguiu chegar a poucas conclusões, pensou talvez que os livros de psicologia da sua mãe tivessem a resposta a resposta, eles não ajudaram grande coisa, só falaram que provavelmente por ela ter se entregado tanto para ele, por ter amado demais com tamanha intensidade e por ter se apegado demais, ainda não conseguiu superar a perda e o tremendo choque que ocorreu quando ele falou que estava com outra.

Ela sabe que não passa de um receio por ter sido trocada de maneira tão escrota e que por isso não se apega e existem os 400 caras, a poligamia e o coração de gente que supostamente não se apaixona. Podem até chamar ela de sacana, mas ela não faz por mal, quando ela percebe já aconteceu e ai, ai já era.

É como diz a musica, ''depois dele os outros são os outros'' e isso é um fato. Ele não era tão bonito, tão foda, tão legal, mas soube conquistar ela, e naqueles quase dois anos malucos, apesar de tudo, valeram. Talvez ela nunca se recupere e nunca consiga amar outra vez, talvez ele tenha sido um grande filhodaputa e tenha escolhido o caminho mais fácil e é por isso que ainda a segue rondando ou talvez ela simplesmente esta muito paranoica e tenha que largar das coisas. Mas ela sabe que as coisas vão continuar assim, afinal não tem muito o que se mudar nê? É algo meio que, sai da frente que ela ta passando...

Dispensamos as palavras, não é preciso dizer muita coisa, a fome nos olhos diz por si o que pretende-se agora...
E você entende rápido.
Em súbita sinto a boca quente junto à respiração ofegante que do pescoço desce em velocidade de calmaria com pequenas pausas...
beijos, lambidas, chupadas... aos sons de meus gemidos.
Pausa longa... troca de olhares famintos, sorriso de provocação, mudança...
Pelas costas sinto o corpo quente colado acompanhado de beijos delicados no pescoço, um encaixe... êxtase! Movimentos ritmados... as mãos seguram os seios com firmeza no mesmo ritmo, contra o corpo que mistura o suor ao meu.
Agora com os rostos colados, as mãos seguram os meus cabelos. Cresce o ritmo, os gemidos e a respiração ofegante...
Até o desfalecer...
perda dos sentidos, ainda de corpos colados, entregues ao cansaço...
beijo de cúmplices.


Foi bom pra você!

Sobre o anoitecer

Sobre o céu da cidade, quando a chuva começou a cair na madrugada de sábado para domingo, ela percebeu que ali do lado dele, era aonde ela queria sempre estar. Não importam as brigas, os desencontros, não importa nada. O importante é que no final do dia os braços dele vão estar ao redor do corpo dela, fazendo que esta se sinta segura e protegida. Mesmo que seja difícil para ela aceitar isso, ela sabe que ama ele. E que infelizmente faria de tudo por ele. E isso é o que a deixa com mais medo ainda, o medo de amar e de depender demais de alguém, o medo de talvez quem sabe estar se anulando ao lado dele ou de depender demais. O medo é sempre um problema pra ela, que se sente tão segura e dona do mundo quando esta sozinha.

Opostos

350 mensagens trocadas. De manhã, de tarde, de noite. Madrugadas meio que perdidas para não se falar nada demais. Dois opostos, polo negativo e positivo. Confidências, risos, musicas, admiração. Nenhum dos dois sabe muito bem o que esta fazendo, e isso é o mais legal de tudo.


Calma, calma, calma
e se der eu vou, com você ficar...

Os hematomas que o espelho reflete do meu corpo despido;
São pra me lembrar do dia em que eu perdi o juízo.

Dê amor, dê segurança, de anca na anca dela

Rio de Janeiro em plena madrugada de sexta para sábado. Noite louca, bebida demais, diversão demais para não dizer outra coisa. Sinal para o ónibus, ruas percorridas e finalmente chegamos ao apartamento. Na sala, seu amigo amigável da noite anterior parece estar em transe conversando com uma planta. Você dá boa noite e ele nem responde. A planta parece ser mais importante. Olhares risonhos são trocados imediatamente.
Subimos a escada tropeçando um na perna do outro. Roupas tiradas delicadamente, faichecler aberto, camisa de botão se abrindo pouco a pouco, saia tirada, você fica melhor sem ela foi o que me lembro de ter escutado, e em seguida a camiseta surrada da banda favorita desde adolescencia também é jogada no chão. O ténis foi jogado pro alto, caindo sobre o abajur e fazendo algum barulho. Shhh você vai acordar seus amigos, foda-se eles, eu vo trepar deliciosamente com alguém que a muito tempo eu to afim, eles entenderão. Vem pra cá. Colcha de aviãozinho, lençol de carrinhos.
Barba roçando no pescoço e caminhando lentamente sobre todo o corpo. Pelos arrepiados, frenesi incontrolável. Vai e vem de quadris familiares, mordidas pelo corpo, aranhões, suspiros, fôlego. Momento de êxtase sincronizado...

Minutos depois, ela parada de frente para a janela admirando a lua cheia. Linda foi o escutado e depois vieram os abraços e o volta para a cama. A lua assim é tão bonita me dá uma paz...

O coração

Pois é, ele já não bate,
não sonha, não canta, não se perde em pensamentos românticos, não faz planos, e não libera seu amor. Vive de porto em porto sem ancorar em nenhum lugar. Sua alegria se resume a aquilo que você vê. Mas ao olhar para ele, você até pode pensar que ele é algo além disso, mas ele não é. Ultimamente ele tem sido aquilo mesmo, um vazio, como sua carapaça demonstra. Chega até a ser amado, mas não consegue retribuir isso.
Lhe pergunto o porque de tudo isso, e ele não sabe me responder. Não consegue, a resposta esta além de sua capacidade. ''Isso me deixa triste '', é o único que consigo lhe responder.

Espera e tem paciência, como um grito de suplica, eu mando te avisar que essa daqui tem muito mais amor para dar...

Vida louca

Sei poucas coisas sobre você. Sei sobre seu gosto musical, inclinação politica e algumas preferências. Não te conheço, não sei teu nome, aonde moras, com quem tu andas. Você chegou assim do nada, de um dia para o outro. Mandando recados e falando coisas engraças. Você me conhece, sabe quem eu sou, meu nome, aonde estudava, em que rua morava, os lugares que eu frequento. Na realidade, você sabe coisas sobre mim que muitas pessoas que estão comigo a um bom tempo não sabem.

Sinto medo por talvez estar me apegando a alguém que eu nem sei o nome. Medo por estar criando mil feições suas na minha cabeça e na hora que você se mostrar, irão todas por agua abaixo. Internet é uma coisa estranha, tenho certeza que isso nunca aconteceu com a minha avó. Eu só não sei como me apeguei a essa pessoa sem nunca ter visto sua cara, como fico com vontade de receber depoimentos, como fico com vontade de saber sobre seu dia, sobre sua vida...

pseudorima ao desamor e a desventura

romantismos trocados traduzem dor.
pior, é quando as coisas ficam suportáveis,
a decepção tornou-se maior.

lágrimas, amigas de todo santo dia.
o meu sim quer dizer não,
minha estranha ironia.

a quem estou enganando além de espelhos?
ninguém aqui é mais como antes...
bem vindo ao mundo de relâmpagos gracejos!

confundiram nosso amor, com um de verdade
pobres tolos que não sabem:
é só de olhos nos olhos que lê-se sinceridade.

Seus dedos percorrem o corpo dela com sentimento de estar descobrindo terras novas. Passeiam pelos seus cabelos e param no seu pescoço fazendo-a gemer baixinho para si mesma. A barba deixada por ele estrategicamente por fazer, roça no pescoço dela levando esta a loucura. Seus dedos descem e sobem, e chegam a parte da frente do vestido. Todo abotoado, ele vai soltando um a um deixando-se fazer caricias em seu corpo. Ele a vira, a desvira. Os dois riem juntos. Nesse jogo, não se sabe quem é mais orgulhoso e quem quer estar controlando toda a situação. Ela puxa seus cabelos, aranha suas costas suavemente enquanto sente ele se arrepiando todo. Toques e caricias são puras demonstrações de luxuria para ela. Ela não sente nada por ele, esta ali só pela diversão. Mas como ele mesmo sabe, ela sempre se deixa levar. Gosta de se dar ao luxo de poder, e ela sabe que com ele, as coisas são fáceis.
Ele vai puxando a pequena menina por rua acima, param numa praça e continuam com esses joguinhos. A senta em seu colo e ela se aproveita disso tudo. Se aproveita porque sabe que ele a deseja a muito tempo, e que isso já estava na hora de acontecer. Todos sabiam que era questão de tempo disso acontecer. Era questão de tempo que os orgulhosos entrassem em trégua.
Ela sabe que esta abrindo sua barreira de protecção e que ele vai acabar se aproveitando disso, mas já esta tarde demais...
Não existe mais o que se fazer.

Seu corpo é um convite ao desejo a dois,
Seus olhos são mar no qual eu me perco,
Seus toques me deixam arrepiada,
Seu calor me traz alucinações,
Sua boca é porta de entrada para os meus sonhos,


Mas suas palavras, são como baldes de agua fria...

Quando acordei, estávamos feitos um bolinho, deitados com as pernas entrelaçadas. Você me olhava fixamente com aquele olhar calmo de sempre. Antes que eu pudesse me espreguiçar você me puxa mais para perto, me beijava e me da o melhor bom dia possível. Não me contive e tive que sorrir feito boba apaixonada.
Eu me encontrava em êxtase e você parecia estar sentindo o mesmo.
Ficamos abraçados durante um longo tempo e conversamos sobre coisas sem importância, coisas bobas. O sol entrava pela janela e aquilo tudo me parecia uma cena de filme...
Levantamos e ao olhar pelo quarto, parecia que tinha passado um furacão. Os livros caíram da cadeira e os CDs se esparramaram pelo chão. Meus sapatos, bom esses eu demorei para encontrar. Riamos enquanto procurávamos as peças de roupa e você ainda falava: Ah, eu me lembro de quando tirei isso. Ria e me puxava para perto...

Comemos alguma coisa e falávamos rindo da noite anterior e como todos falaram e como como o porteiro devia ter nos achado dois adolescentes bebabos, bobos e inconsequentes. Nos lembrávamos da noite anterior e tentávamos reconstruir o fato dos acontecimentos. E no final você completou com um: '' E foi assim que você conseguiu essa marca na coxa e essa marca no pescoço''. Bobo, como você e bobo e eu te adoro.

Já são quase 3 horas da tarde...
E eu me despeço de mais um final de semana, só que esse deixa um gostinho diferente, esse me deixa com vontade de te amar por mais umas 24h.

passeio das mãos,
gemidos contidos,
o corpo queimando,
ouço a voz excitante ao pé do ouvido.
que loucura, meu bem! que deliciosa loucura!
sua respiração, ai essa alteração da respiração,
faz as pernas bambearem...
diz, diz agora que é meu, pois, eu serei sempre sua.
o sorriso é de prazer, lábios mordidos, pele suada,
o vermelho do rosto... estampa do tesão que você me causa.
seja meu... só meu, eu te peço sussurrando.
você mal pode se contiver, aceite o seu destino
esteja em mim...
repetição... conheça o ritmo do meu corpo
faça-me mulher, enquanto eu prometo fazer o que você bem quer.
seja o primeiro e único, acredite agora, eu faço qualquer coisa por você.
goza pra mim...

eu te amo.

Elas se sentaram para conversar, como faziam todas as noites.
Conversaram sobre as coisas que as afligiam e sobre a vida que parece não querer caminhar.

Como sempre, viram que seus problemas eram bem parecidos e que se preocupavam com as mesmas coisas. Mas e o coração? O que tinha acontecido com ele? Todas as 3 haviam desistido do coração, do avião, do semáforo e quem sabe um dia cheguem a desistir da cachaça. Eu, falava a Anita e Maria Amélia que me sentia vazia e um pouco perdida sem minhas paixões e elas concordavam. Sabiam que eram movidas a amor e sabiam também que não existe nada tão difícil como recuperar um coração que se desfez em 20 pedaços.

A única coisa que me resta e dar férias ao meu coração para que ele se recomponha e volte revigorado e pronto para, infelizmente viver...

Eu sabia que não ia conseguir dormir...
Não que eu me importe com isso,
mas a situação que me fez perder o sono

me importa sim, e muito.
A conversa de merda que tivemos hoje,
me fez pensar em muitas coisas, e acredite,
nenhuma delas foi boa.
Acho que desculpas não resolvem muito as coisas

e talvez amanhã já estejamos bem de novo,

mas esse “talvez” me preocupa.
Eu sei, sou uma filha da puta com você, mas acredite
eu gosto mesmo de você.
Um grande tempo da minha vida é preenchido por você sabe?
(é claro que sabe, eu digo isso o tempo todo).
É você que eu fico imaginando comigo em todas as situações
possíveis, em todos os lugares que eu vou, quem eu quero por perto.
Confesso, eu já pensei em abandonar tudo, por aquela
voz que me causa tantas coisas... hoje eu não penso mais.
Aliás, o que me está fodendo o espírito agora, é pensar
que talvez você não goste assim de mim, mas sim, da
idéia de que eu goste de você. É, pode ser viagem minha,
espero eu, sinceramente que seja.
Por fim, o que eu acho mesmo é que não posso te cobrar nada
e pretendo parar com isso (ou pelo menos tentar, já que, é difícil
controlar esse ser neurótico que habita em mim).
Às vezes eu tenho a leve sensação de que estamos fazendo tudo
errado... mas quer saber? Foda-se! Eu gosto de errar também,

desde que seja por você e não com você.
Estive pensando e quem sabe, não seja interessante que eu fique
tipo, uns dias pelo menos, meio que afastada?!

Pode ser bom pra nós.

Bem, finalizo por aqui dizendo que se eu não aparecer

nos próximos dias, não se preocupe...

provavelmente será mais difícil pra mim do que pra você.

(ê Maria Amélia sempre achando que o que você sente é maior

do que o que os outros sentem, para!).
Enfim... então, só pra constar... é você que eu amo e tal...

Preciso mesmo dormir! E você acordar. Acordar e me amar...

como antes!

=*

Eu gosto dele, mas ele não sabe. Eu até tento chegar mas pelo incrivel que pareça ele me deixa com uma vergonha que poucas pessoas já conseguiram. Quando nos encontramos, eu sempre me encontro num estado deploravel ou entro em um. Ao olhar em seus olhos eu me derreto bem no intimo da minha alma. Ao falar com ele eu me esqueço de todos os meus problemas. E saber que ele esta com outras é o meu pior castigo, porque só assim eu percebo como fui tola de não ter arriscado. Mas agora, não adianta chorar por aguas passadas, só me resta dizer deixa ser como será...

Eu só estou a esperar o teu sinal,
Pra abandonar todo amor que conquistei...
Pra largar tudo que amo ou já amei.

O que toda guria quer...

Não importa qual seja o nosso estilo, classe social, gosto, etc, o que todas nos queremos é uma paixão avassaladora que nos prenda da ponta do pé a cabeça.
Um broto para passar as tardes caminhando na praia e sentar para ver o por do sol, para ficar sentadinhos no banco olhando um para a cara do outro, apenas sorrindo sem pronunciar nenhuma palavra. Alguém para tomar sorvete nas tardes de sábado no parque ou para assistir um filme no domingo a noite juntinhos para se proteger do frio.
Não importa o que somos ou qual seja o nosso gosto por meninos, curtir um amor retrô que nos espere na porta do metro com um sorriso de orelha a orelha mesmo que o dia tenha sido uma bosta e que estejamos atrasadas uns 30 min.
Eu como todas (espero), só queria um brotinho fofo e apaixonante que me abrace e que me faça cafune quando estou com ele, que me pegue pela mão e fale que vamos andar sem destino por ai, só pelo simples prazer de estar juntos com aquela cara de bobos apaixonados. Que mecha no meu cabelo quando o vento passa desarrumando. Não pedimos nada além de um broto simples e sem muitos dramas, com um papo tranquilo e que saiba beber. Podem nos trocar pelos amigos antigos, podem nos trocar pelo jogo de futebol, nós aceitamos todos os ''defeitos'', não tem problema nenhum, por isso nos gostamos de vocês.

*Lisbela com problemas como sempre, não sabe o que fazer para ter seu broto, mas sabe muito bem o que quer. Ela só quer como todas as marias amélias e anitas, um amor de cinema, um amor retrô, um cafune e sorrisos apaixonados.

Meio a meio

Os dois são completamente diferentes, de um lado a certeza de amor e do outro a incerteza de qualquer tipo de sentimento. Movimentos feitos, coisas ditas, noites mal dormidas, janelas de msn piscando. O que fazer quando não conseguimos entender o nosso coração? O que fazer quando se está dividida em continuar sofrendo por alguém que você não sabe ao certo se te quer ou não e aquele alguém que você sabe que não vai te fazer mal algum, que não seria capaz de te machucar.
Os dois, são completamente diferentes tanto fisicamente quando emocionalmente mas, me fazem sentir o mesmo frio na barriga e me tiram o sono da mesma maneira.
O que fazer com o pobre coração divido que não sabe se arrisca ou se fica quetinho no seu canto? Me falaram outro dia que quando o medo é maior que a paixão é difícil de acontecer, e isso é um grande fato. Lisbela, medrosa que é, não sabe como por um fim em seu medo para que sua historia termine com um final digno de cinema, um final com aquele grande beijo e a certeza de que vai durar por algum tempo.

O pior texto do mundo.

Eu nem lembro mais qual é a minha cor favorita...
Mas o que insiste em não sair de mim é a intensidade de suas roupas e o cheiro do seu abraço.
Em pensar, que nesse momento, eu acho que nunca sairei do alcance de seus braços e sempre vou guardar meu sorriso mais bobo pra você.
Eu sei, tenho andado distante e nem tenho dito mais as coisas sinceras que você gosta de ouvir... você me desculpa?
Muitas coisas aconteceram e essa minha mania besta de sair por aí me apaixonando, me faz enjoar rápido das coisas.
Felizmente não foi assim com você. Todas as vezes que penso em nós é com o coração, brilho nos olhos, suspiros imensuráveis...
Eu posso passar dias sem te ver, mas não passa um dia sequer que eu não pense no meu caminho no seu.
Isso tem nome meu bem...
Amor!

Adeus

''Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer. (...)''
Luís de Camões


Eu admito, está doendo, e a dor não é pouca.
Ela me consome a cada gesto, e a cada encontro desencontrado.
Cansei de brincar de pique esconde, estou me retirando e espero não sentir remorso sobre isso. Cansei de imaginar você com ela e cansei de ficar falando ligue ligue ligue para mim e diga diga diga que me ama, e foda-se os que se encontram na fila do pão sabendo que eu te encontrei, então
Deixa estar...

As janelas embaçadas

Paredes suadas

A porta gemia

E a cama gritava

O prazer, por fim, nos silenciara.

Sala de aula

Olho para o relógio da sala, ainda falta uma hora e meia para eu sair desta escola. O dia se mostrou extremamente cansativo, sem nenhuma explicação.
Sem perceber me transporto num mundo de faz de conta para onde estas:
Te vejo atravessando o dia e esbarrando por outras pessoas, queria ser uma delas.
Imagino você procurando no meio dos seus vinis o pet sounds e colocando para tocar, abrindo a janela e deixando o vento levar memorias e o cansaço,lendo seus livros metidos a besta e caminhando vagarosamente por todo o quarto.
Será que o todos dizem é verdade, realmente temos alguma coisa? Queria poder me jogar nessa de cabeça, mas tenho medo de estar envolvida demais e acabar sendo fraca.

E olha finalmente o tempo passou, já posso ir para casa tentar esquecer todos os meus pensamentos relacionados a você

Para ninguém

Parece que esta tudo errado. Fingir que eu não sinto nada chega a ser quase impossível, mas como boa virginiana consigo guardar todas as minhas duvidas e temores para mim mesma. Quando olho nos teus olhos, vejo que ainda a amas. Quando falas comigo, sinto que pensas nela. Sei que teus textos são para ela, e que só sonhas com ela. Agora, me pergunto: Porque tento que isto siga adiante se sei que não vai dar certo?

sexo arte

o cenário pouco importa
eu te disse noutro dia
e que estejamos nós
sem nossos figurinos,
porém, com as nossas fantasias.
ensaios pra essa peça
não tem por que
e que o palco do espetáculo
seja você em mim
e eu sentindo você.

Lembranças...

Eu quero você na sala do jeito que você veio ao mundo, esquece de tudo...
Quando você entrar pela porta da frente me abraça e fala que vamos ficar bem. Me deixa sentir o seu perfume, aquele que me persegue constantemente nos sonhos. Sussurra nos meus ouvidos as coisas que você sabe que eu adoro, cheira os meus cabelos quando eu estou distante e me traz pra perto de ti. Me abraça forte...

Nos dois na sala, feitos um só. Uma única pessoa durante alguns segundos...

Leva-me aos olhos olhos do condenado o amor é uma maneira do Diabo.

O Balanço dos Quadris

Somos um par perfeito de tão puros pecadores
De corpos tão sedentos um do outro.
A tua voz sussurrando ao pé do meu ouvindo
Enquanto eu imagino milhares de formas pra que meus dedos cheguem a percorrer cada centímetro de seu corpo...
Seu corpo, esse, onde quero me perder loucamente, desesperadamente... brasivamente!
Ai meu bem, minha espinha sente as conseqüências da imaginação corrente, do desejo de minha pele arrepiada na sua, do meu prazer buscando o seu.
Por vezes seu apetite me soa efêmero e suas linhas chacotas,
Mas esqueço tudo quando você me relata o modo como conjectura o entrelace de nossas pernas... É quando eu mais aspiro fartar essa vontade que me enlouquece e consome.
A descrição do seu sexo veemente me toma com intensidade delirante...
Só quero estar ao teu redor usar e gozar calorosamente.
Minha mente doentia, carcomida por pensar em não ter os deleites do teu corpo nu sobre o meu, num encaixe exímio num ritmo próprio, criado por nós...
Como quero ser sua, estar nos teus braços, no teu corpo em todo lugar que seja você...
Ah! Como eu te quero... por inteiro meu bem... por inteiro!